Abstract
Partindo do conceito de “lieu de mémoire” postulado pelo historiador Pierre Nora, segundo o qual uma entidade (material ou não) carrega em si significação simbólica no contexto de uma percepção identitária individual e colectiva, pretende-se verificar como no romance de Evelyn Waugh Brideshead Revisited (1945) instituições seculares inglesas, tais como a universidade ou a casa senhorial, operam o seu processo de cristalização e monumentalização. Concomitantemente, a obra presta-se a leituras que colocam o indivíduo perante a associação lugar de memória (ou rememoração) / lugar de luto, onde o passado se faz dolorosamente presente.
